Páginas

Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

HPV

90% dos casos de câncer no colo do útero (o segundo tipo de tumor mais comum entre mulheres) estão relacionados ao HPV (doença sexualmente transmissível), e quase 40 % dos casos de câncer de pênis estão relacionados à mesma doença, apesar do vírus ser mais perigoso para mulheres, é muito importante que o homem também seja vacinado, pois não haverá transmissão no ato sexual.  80% da população sexualmente ativa já teve contato com esse vírus.

A transmissão do vírus acontece por contato direto à pele infectada. Também há estudos que mostram a presença rara do vírus na pele, na laringe e no esôfago.
Também é possível pegar o vírus através de roupas intimas e toalhas de banho, o microorganismo é capaz de sobreviver até uma semana em contato com essas peças por exemplo. Porém se essa peça for lavada com água e sabão ele desaparece.

O papanicolau é um exame muito importante para todas que possuem vida sexual ativa, ele examina o canal cervical e intróito vaginal examinando e colhendo material para detecção de doenças, normalmente se faz uma vez por ano, esse exame não dói, porque o colo do útero não possui nervos e o exame não passa do colo.O HPV também pode ser detectado por outro exame parecido com o papanicolau, se chama captura hibrida, porém esse exame, diferente do papanicolau o SUS não fornece.

Existem dois tipos de vacinas contra o HPV, porém nenhuma delas protege contra todas as variações (existem 200 tipos de HPV), por isso o exame preventivo deve ser feito em mulheres vacinadas. Essa vacina é dada em três doses, porém a rede pública não cede, ela custa cerca de R$ 1.000,00, antes do inicio da vida sexual essa vacina se torna 100% eficaz.

Não há problemas se a mulher tomou a vacina e descobriu que está grávida, pois a vacina não é composta do vírus, e sim um “medicamento” que protege o colo do útero, no entanto as mulheres que já sabem que estão grávidas, é recomendado que se espere a gestação acabar.

Mulheres que estão infectadas podem engravidar normalmente, durante o pré-natal é importante que comunique o médico, o bebê só será contaminado se na hora do parto (parto normal) a mulher estiver com uma ferida e o bebê passar e tiver contato com ela (que é muito difícil de acontecer), caso contrário, não haverá problema. O bebê fica dentro do útero e a ferida fica localizada no colo do útero.

80% das pessoas destroem o vírus naturalmente após 5 anos.

HPV valendo (Foto: Arte/G1)


Informações retiradas do programa bem estar e pelo endereço:  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/hpv-causa-90-dos-casos-de-cancer-de-colo-de-utero.html

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Famosas que já sofreram aborto.

Infelizmente, é muito fácil conhecer uma mulher que já sofreu algum tipo de aborto, as vezes você também conhece alguém e nem sabe que essa mulher já passou por essa triste situação.
Veja algumas famosas que já tiveram algum tipo de aborto:

Ivete Sangalo: A cantora baiana sofreu um aborto em 2008 e estava na sexta semana de gestação. Ela postou em seu blog: Era para ser assim..., palco checado, luzes afinadas, cenário perfeito, banda pronta, e aí então, sem ainda sabermos a razão, o artista não veio.:

Joelma: A vocalista da banda Calypso estava grávida de dois meses do seu terceiro filho, quando descansando em casa, sentiu fortes dores e teve um sangramento, levando-a a um aborto espontâneo em Belém do Para, em 2009.

Luana Piovani: Em 2004 a atriz estava grávida de seis semanas quando sofreu um aborto espontâneo, segundo sua obstetra, o “embrião” pode ter parado de se desenvolver por uma mutação genética. A atriz disse em seu site oficial: "De repente do riso fez-se o pranto. E tantos foram os ombros à disposição, as mãos estendidas. Que Deus nos una e que a gente faça esse amor se multiplicar e aí conseguiremos viver a paz na Terra dos homens de boa vontade", disse a musa em seu site.

Ticiane Pinheiro: A apresentadora sofreu um aborto em 2008, estava grávida de cinco meses de um menino. Ela estava em casa e sentiu a barriga dura e uma indisposição com a mesma, isso a levou ao médico e lá após uma ultrassonografia, descobriu que seu bebê não tinha mais batimentos cardíacos. A assessora disse: "Ela está muito triste e não quer falar com ninguém. Está esperando se acalmar um pouco para retomar a vida"

Mariah Carey: Sofreu um aborto no final de 2008, não informaram o tempo de gestação, mas ela disse em entrevista: "No dia que devíamos ir a Aspen (no Colorado), fizemos um ultrassonografia. Infelizmente, o médico disse: “desculpa, mas a gravidez não foi bem sucedida." Disse ainda: "Foi muito triste a perda. Tivemos que absorver isto... Realmente aprendemos muito como “pessoas”. E seu marido Cannon falou na mesma entrevista: "Foi dramático para nós dois, mas foi quando vi a mulher forte que tenho aqui. Ela lidou com tudo muito bem". E ainda se referindo a cantora, disse: "Ela estava tão festiva e sorridente, obviamente para as câmeras. E então, literalmente, à noite, chorou sozinha antes de dormir"

Carolina Dieckmann:  A atriz sofreu um aborto de uma gestação de dois meses, gestação essa que foi inesperada, e a bela atriz nem sabia, até acontecer o aborto. Esse foi segundo aborto, em 1998 ela teria abortado de um bebê de seu ex-marido Marcos Frota. Alguns amigos falaram sobre ela: "A Carol está ótima. É uma pessoa forte e já superou tudo o que aconteceu", contou Preta Gil (32). "Ela ficou bem triste com o ocorrido, mas é muito corajosa. Poucas vezes vi a Carol chorar, só a vejo chorando na televisão. E, como já havia passado por isso antes, ela conseguiu superar rápido e agora já está bem", reafirmou o ator Bruno de Luca (23), amigo de longa data.

Lily Allen: A cantora perdeu seu bebê aos 6 meses de gestação em 2010 e confessa que chegou a barreira da morte, por causa disto, em suas palavras: “(...)” “Eu não conseguia me importar comigo mesma. Eu literalmente estava em meu leito de morte, mas eu não sentia”, contou ao jornal The Sun.

Letícia Birkheuer: Em 2008, aos 3 meses de gestação teve um aborto espontâneo e hoje já tem um lindo filho. “Perder o bebê foi algo que me deixou muito triste. Fiquei tão empolgada quando soube que estava grávida que saí comprando roupinhas, escolhi o nome. Fiz um teste ultramoderno para saber o sexo quando estava só com duas semanas. Era uma menina e se chamaria Maria Helena”, diz a bela atriz.

Celine Dion: A cantora, em 2009 teve um aborto espontâneo 10 dias depois de anunciar a gravidez e hoje, já tem seus gêmeos que nasceram em 2010. A gravidez foi produzida com embriões que Dion havia congelado há oito anos, quando tentava engravidar de seu primeiro filho, René Charles.

Fernanda Brum: A cantora gospel, teve quarto abortos e hoje tem dois filhos, exemplo de fé e superação. “Tive indicação médica por causa dos embriões que morriam em meu ventre. O coração parava de bater após descolamento de placenta, e eu ficava com o embrião morto na barriga, tomando medicamento para induzir a eliminação espontânea do embrião. Algumas vezes lembro-me de ter voltado da anestesia gritando meu bebê, meu bebê...”

Kelly Key: A cantora sofreu um aborto as 10 semanas de gestação, ela já é mãe de um casal. "O seu irmãozinho foi morar com Papai do Céu, porque ele estava fraquinho e não conseguiu fazer o coração bater", disse Kelly a sua filha.

Pitty: Em 2007 a roqueira baiana estava grávida de três meses quando sentiu uma cólica muito forte e pediu então uma ultrassonografia e lá descobriu que seu bebê estava sem batimentos. “A forma que eu encontrei para não me transformar numa bêbada , drogada e sofredora pelo que tinha acontecido comigo foi enfiar a cara no trabalho...”, diz a cantora.

Daniela Cicarelli: Em 2005 a apresentadora que estava grávida de dois meses sofreu um aborto do bebê que esperava do jogador Ronaldo, "Sentimos muito o acontecido, mas o importante é que a Daniella está bem, é jovem, saudável e logo poderá engravidar novamente",  disse o jogador por meio de uma nota.


O que eu quis passar para vocês, é que, independente de quem seja, de onde morra, da profissão, enfim, essa é uma fatalidade que pode acontecer com qualquer mulher.
Não poderíamos ter feito nada para mudar essa situação (eu também me culpei muito), aconteceu por tinha que acontecer, o que podemos fazer é nos informar mais e evitar toda e qualquer coisa que possa prejudicar em futuras gestações.
Fiquem com a proteção de Deus.

Abraços.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Ao meu primeiro filho que se foi.


 

Hoje faz exatamente 3 anos que eu perdi meu filho(a) mais velho, ele se foi com dois meses dentro de minha barriga, aliás, exatamente no dia que fazia dois meses.
Ele(a) me deu muita alegria, mas hoje é um anjinho.
Quem sabe, um dia ainda não nos encontraremos?!
Não o(a) esqueço, apesar de nem conhecer o seu rostinho, seu jeitinho, nem seu chorinho. Ele(a) sempre estará em meu coração, na minha memória, e apesar de não estar mais com ele(a) aqui, eu sou grata a Deus pelo tempo que esteve em meu útero, me fazendo sorrir tão intensamente.
Ele (a) se foi, mas ainda está comigo, de uma maneira diferente, apenas em recordações e em lembrança.
Gostaria que hoje fosse seu aniversário de vida e não o dia que ele virou anjinho, embora estar com Deus, é melhor que estar aqui nesse mundo. Eu adoraria poder protege-lo, mas não o fiz nem enquanto estava dentro de mim, imagine se eu conseguiria protege-lo do mundo.
Sei que está bem. Hoje, um dia chuvoso, é para mim, um dia dia de luto.
Te amo muito, meu tesouro. A mamãe nunca te esquecerá.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ovário Policístico.


 Uma em cada dez mulheres pode apresentar o problema, que causa desde espinhas até dificuldade de engravidar
O QUE É
É uma síndrome ou um conjunto de sintomas provocado pela formação de microcistos no ovário. Embora freqüente nas mulheres, apenas 6% a 10% delas apresentam alterações endócrinas por causa do problema. A maior parte dos casos aparece na adolescência, acompanhando a mulher durante a vida, e tende a se normalizar após os 35 anos.

POSSÍVEIS CAUSAS
  • Irregularidades no funcionamento do hipotálamo;
  • Pesquisas genéticas sugerem que alterações cromossômicas podem originar a síndrome;
  • Aumento da quantidade de insulina no sangue.
A SÍNDROME
Em geral, surgem mais de dez cistos (com 6 a 10 mm cada) que ficam distribuídos perifericamente na superfície do ovário. O acúmulo de microcistos pode causar o aumento médio de 2,8 vezes o tamanho normal do ovário.

ovário normalovário policístico

O ovário é o órgão responsável pela ovulação e também pela 
produção de hormônios femininos.

SINTOMAS
  • Irregularidades menstruais - Normalmente são atrasos ou total ausência das menstruações;
  • Problemas na pele-  Espinhas, quedas de cabelo, pele oleosa e aumento de pêlos no rosto e no corpo;
  • Aumento de peso - Distúrbios no metabolismo podem surgir, favorecendo o ganho de peso;
  • Dificuldade na ovulação - Parte das mulheres que têm esse problema não ovula regularmente, o que pode dificultar a gravidez.
RISCOS
  • Câncer de endométrio - Sem ovular, a mulher deixa de produzir o hormônio progesterona, responsável pela proteção do útero. Os riscos de câncer de endométrio aumentam;
  • Diabetes - O ovário policístico também pode ocasionar a disfunção da insulina, que pode levar ao aumento de colesterol, problemas cardiovasculares, e ainda, ao Diabetis Mellitus;
  • Problemas psicológicos - Alguns dos sintomas como irregularidade menstrual, aumento de peso e surgimento de pêlos em excesso podem gerar problemas psicológicos na mulher.
TRATAMENTOS
  • Pílula anticoncepcional - Para normalizar o ciclo menstrual e suprir a demanda de hormônios;
  • Redução de peso - É muito importante para a regularização do metabolismo, evitando assim distúrbios na produção de insulina;
  • Comprimidos de progesterona - Para suprir a falta deste hormônio que não está sendo produzido pelo ovário;
  • Cirurgia - A remoção dos cistos por cirurgia só é feita em casos extremos, nos quais a medicação não surte mais efeitos.
A FERTILIDADE É AFETADA?
Uma das conseqüências da síndrome é a diminuição da fertilidade devido à dificuldade de ovulação. Entre as mulheres que apresentam os sintomas da síndrome de ovário policístico, apenas 25% engravidam espontaneamente. Mas o tratamento para induzir à ovulação é simples; portanto, na maioria das vezes, a infertilidade é facilmente revertida.

COMO DETECTAR A SÍNDROME
Ao perceber alguns dos sintomas, é importante procurar seu médico. O ginecologista verificará a existência ou não do problema por meio de exames como:
  • Exame clínico;
  • Ultrassonografia;
  • Dosagem hormonal.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Aborto espontâneo.

Ter a gravidez terminando em aborto pode ser muito triste e penoso. As seguintes informações dirão os sintomas e tratamentos para os diferentes tipos de aborto. Talvez isto ajude a entender se tiver um abortoe é pouco provável que tenha feito algo para causá-lo. Existe uma boa chance de que seja capaz de ter um bebê na próxima vez.

O que é aborto?
Um aborto é o final espontâneo de uma gravidez antes da vigésima semana. O termo médico usado éaborto espontâneo.

Mais ou menos 20% de toda gravidez termina em aborto durante as primeiras 16 semanas. Muitos ocorrem dentro de 10 semanas. Algumas mulheres abortam mesmo antes de saber que estão grávidas; um atraso na menstruação pode ser o único sintoma.

Como isto ocorre?
Muitas vezes é difícil saber exatamente a causa do aborto. Contudo, a maior parte dos abortos ocorrem quando os cromossomos do espermatozóide encontram com os cromossomos do óvulo. Muitas vezes o bebê (também chamado de feto) não se desenvolve por completo, ou desenvolver-se de maneira anormal. Em casos como estes, o aborto é a maneira que o corpo termina a gravidez que não está se desenvolvendo normalmente.

Outras causas possíveis de aborto incluem infecção do útero, diabetes sem controle, alterações hormonais, e problemas no útero. Excesso de cigarro, álcool e drogas ilegais como a cocaína também causam o aborto principalmente no início da gravidez quando os principais órgãos do bebê estão se desenvolvendo.

Um cérvix (parte baixa do útero) incapaz algumas vezes causa um aborto. Durante o trabalho de parto o cérvix dá abertura para permitir que o bebê saia do útero e passe através da vagina. O cérvix que começa a aumentar a abertura muito cedo pode resultar em abortamento. Muitas vezes, se o problema é descoberto cedo, pode ser tratado e para a gravidez continue.

Uma queda da mãe raramente causa aborto pois o bebê está muito bem protegido dentro do útero. Complementando, não há nenhuma evidência que estresse emocional ou físico ou atividade sexual possam causar aborto numa gravidez normal.

Quais são os sintomas?
Os possíveis sintomas incluem:

- Sangramento da vagina. A quantidade de sangue pode variar de algumas gotas de sangue a sangramento intenso. O sangramento pode começar sem nenhum aviso ou pode apresentar um corrimento escuro primeiramente.
- Dor como cãibra em seu baixo abdômen
- Secreção abundante proveniente de sua vagina sem sangue ou dor. Isto pode significar que suas membranas se romperam (sua bolsa d'água estourou).

Pode ser percebido algum material sólido passando através de sua vagina. Tente guardar este material para seu médico examinar.

É possível que não tenha sangramento ou dor, mas o feto tenha morrido e os sintomas da gravidez já não existam mais.

Como é diagnosticado?
Seu médico pode fazer um exame pélvico para checar o tamanho do seu útero e a condição do cérvix pedindo um ultrasom para ver se a gravidez está fora do útero ao invés de dentro dele. (A gravidez fora do útero é chamada de gravidez ectópica) ou mostrar se o óvulo nunca se desenvolveu em feto.

Qual é o tratamento?
Se você apresentar uma ameaça de aborto, há uma chance de sua gravidez continuar. Haverá uma pequena quantidade de sangramento de sua vagina que muitas vezes é indolor, mas pode ser acompanhado de cãibras. O cérvix permanece fechado e o médico recomendará que permaneça na cama por 1 ou 2 dias. O descanso pode parar o sangramento e promover a continuação da mesma normalmente. Precauções especiais como parar com exercícios, descansar seus pés o máximo possível e evitar o relações sexuais pode ser necessário por várias semanas.

Se o sangramento é causado por um cérvix incapaz, este pode ser fechado até a chegada do bebê, sendo também administrados medicamentos para relaxar o útero.

aborto torna-se inevitável se o sangramento e as cãibras continuarem e o cérvix começar a se abrir. Um abortamento inevitável significa que o feto morreu e nada pode ser feito para impedí-lo. O útero expele inteiramente seu conteúdo. Este é chamado de aborto completo.

O abortamento é incompleto se somente uma parte do conteúdo for expelido. Uma dilatação e curetagem (D&C) ou procedimento de sucção pode ser exigido para remover o restante do feto e da placenta. Nestes procedimentos o cérvix é aberto e o tecido é cuidadosamente raspado ou succionado.

Se o feto morreu mas não teve sangramento, seu médico pode pedir um D&C ou induzir o trabalho para remover o feto e a placenta.

Quais são os riscos associados ao aborto?
Um aborto geralmente não colocará em risco sua saúde a menos que seja incompleto e caso isto ocorra sem ser diagnosticado e tratado, o sangramento pode continuar e o tecido deixado no útero pode infeccionar. A depender do tipo de sangue, o médico pode querer fazer uma imunização preventiva contra problemas que possam ocorrer em gestações futuras.

Quando começar as tentativas de nova gravidez?
Espere para ter relações sexuais de 2 a 4 semanas após o abortamento. Os médicos normalmente recomendam esperar até que tenha passado pelo menos uma menstruação antes de tentar engravidar novamente, portanto é recomendado a utilização de alguns meios anticoncepcionais pelo menos até começar outro período menstrual. Também é importante esperar engravidar até conseguir lidar emocionalmente com a perda.

Como saber qual foi a causa do aborto?
Não se culpe pelo aborto pois é pouco provável que tenha sido causado por algo que tenha feito. Por exemplo, abortos espontâneos não são causados por relações sexuais ou exercícios vigorosos.

Mágoa, raiva, e sentimentos de culpa são comuns. Permita-se sofrer com a perda do bebê. Procure apoio dos amigos ou de outras pessoas que já tenham passado pela mesma experiência. É comum ter medo que seu aborto signifique que não será capaz de engravidar novamente. Lembre-se, contudo, que na maioria das mulheres a próxima gravidez é normal.

Algumas mulheres têm repetidos abortos. (Uma série de 3 ou mais abortamentos consecutivos é chamado de abortos habituais). Estes abortos podem ser causados por algum desequilíbrio dos hormônios ou outra condição que pode ser tratada. Se teve 3 ou mais abortos, é importante que seja examinada para determinar e tratar a causa.

O que acontece depois de um aborto?

Sua recuperação levará de 4 a 6 semanas.
- Pode apresentar um ponto sensível e desconforto por alguns dias.
- Se estiver grávida há mais de 13 semanas antes do aborto, pode ainda apresentar sintomas de gravidez e seus seios ainda secretarem leite.
- Exercícios de baixo impacto, como a caminhada ou natação, não irão ferir. Exercite-se mais à medida que sentir-se melhor.
- Normalmente seu médico verificará sua recuperação dentro de algumas semanas através de exames.


Quando procurar ajuda médica?
Se você estiver grávida e tiver sangramento na vagina, com ou sem dor, chame seu médico. Se o sangramento for intenso ou você tiver dor forte, veja o seu médico imediatamente.

Se estiver recuperando-se de um aborto, chame seu médico imediatamente se tiver qualquer um destes sintomas;

- sangramento intenso
- calafrio
- forte dor abdominal

Texto retirado do site: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3353&ReturnCatID=1784
  

sábado, 7 de janeiro de 2012

O que somos?

Como podemos definir uma mulher sem seu filho?
Uma esposa sem o marido: viúva.
Um filho sem seus pais: órfãos.
Enfim, temos nomes para tudo, mas e para nós mulheres que perderam seus bens mais preciosos e desejados, seus bebês. O que somos?
A dor da perda, é a pior que existe, não poderemos vê-lo mais, mesmo que de relance, passando dentro de um ônibus, ou atravessando a rua, enfim, ele se foi e nunca mais veremos.
Isso fica vivo dentro de nós para sempre. É uma ferida que não se fecha. É dor que desatina a doer e não temos remédio, se dormirmos, ela não vai passar, se bebermos, ela não vai passar. Não há ninguém que substitua ninguém, não há como colocarmos outro filho no lugar, não é dança das cadeiras, que é só retirar uma cadeira e tudo fica certo, ao contrário, tudo faz lembrar, o lugar ainda está lá, mas, vazio.
O que resta a ser feito é suportar e lutar para viver.
Doi muito, e diria que até a morte (o que faria outra pessoa sofrer).
Vamos erguer a cabeça.
Lutar.
E seguir em frente.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Gestação ectópica (gestação na trompa).

O que é?
Gravidez ectópica é a gestação que ocorre fora da cavidade uterina.
O que causa?
As causas incluem todos os fatores que retardam ou impedem a passagem do ovo para a cavidade uterina. Podem ser: 
 
fatores mecânicos, como as causas inflamatórias e suas conseqüências, os tumores ou anormalidades do desenvolvimento das trompas e as cirurgias sobre as trompas
fatores funcionais, que agem diminuindo a motilidade das trompas. Incluem o fumo,
o próprio processo de envelhecimento e drogas hormonais como as indutoras da ovulação e a progesterona usada em mini-pílulas, a pílula do dia seguinte e o DIU contendo progesterona.
Como se desenvolve?
A grande maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas. Na maior parte das vezes se localiza nas porções distais, principalmente na ampola.
A gravidez ectópica geralmente sofre interrupção (ruptura) entre 6 e 12 semanas, dependendo do local onde está implantada, sendo tanto mais precoce quanto menor o calibre da luz tubária do segmento em que estiver implantada.
Como se faz o diagnóstico?
A gravidez ectópica pode representar uma emergência cirúrgica, portanto seu diagnóstico precoce é essencial. Na gravidez ectópica não interrompida, a paciente pode não ter sintomas ou ter sintomas mínimos.
Alguns exames podem ser realizados para diferenciar a gestação ectópica de outras doenças, tais como ameaça de aborto, gestação normal, infecções das trompas, apendicite, cisto de ovário torcido.
Os exames comumente solicitados são testes para confirmar a gravidez, exames de sangue para determinar a perda sanguínea e a presença de infecção e a ecografia pélvica transvaginal.
Podem ser necessários outros exames como a punção do fundo de saco vaginal com agulha grossa para determinar a presença de sangue dentro da cavidade abdominal e a realização de uma laparoscopia diagnóstica.
O que se sente?
Os sinais e sintomas clássicos são: 
 
história de atraso menstrual seguida por sangramento vaginal anormal
dor pélvica ou abdominal de intensidade variável
presença de massa palpável dolorosa em região de anexos (trompas e ovários).
Quando ocorre ruptura da gravidez ectópica, há uma hemorragia importante para dentro da cavidade abdominal, com a ocorrência de dor abdominal de intensidade variável, de tonturas, dor no pescoço, ombro e desmaio.
Como se trata?
O tratamento pode ser expectante naqueles casos onde a gravidez ectópica se localiza na trompa e ainda não rompeu, mede menos de 4 cm, não se constata a presença de batimentos cardíacos fetais e os níveis hormonais estão diminuindo.
O tratamento cirúrgico, que em alguns casos pode ser conservador, preserva a trompa e geralmente é realizado por laparoscopia, sendo a laparotomia uma medida muitas vezes salvadora em uma paciente com comprometimento hemodinânico (porque já houve sangramento importante para dentro da cavidade abdominal - sangramento oculto).
Como se previne?
A prevenção da gravidez ectópica inclui fundamentalmente o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, o uso de métodos anticoncepcionais adequados e a prática de sexo seguro. 


Texto retirado do site: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?220